quarta-feira, 13 de maio de 2015



RECOMENDAÇÃO AO AMOR FRATERNAL“REVESTI-VOS,POIS, COMO ELEITOS DE DEUS, SANTOS E AMADOS, DE ENTRANHAS DE MISEricórdias de benignidade,humildade,mansidão e LONGANIMIDADE"

O apóstolo Paulo exorta então ao amor e compaixão mútuos: Revesti-vos de entranhas de misericórdias. Não devemos apenas nos despojar da ira e da cólera (de acordo com o versículo 8), mas devemos nos vestir da compaixão e da bondade; não somente deixar de fazer o mal, mas aprender a fazer o bem; não somente não mais fazer mal a alguém, mas fazer todo o bem possível a todos.
O argumento aqui usado para reforçar a exortação é muito afetuoso: Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados. Observe:
Aqueles que são santos são os eleitos de Deus; e aqueles que são os eleitos de Deus, e santos, são amados – amador de Deus, e deverão ser assim para todas as pessoas.
Aqueles que são os eleitos de Deus, santos e amados, devem proceder dessa forma em todas as coisas como lhes convêm; isso, para não perderem o crédito da sua santidade, nem o consolo de terem sido escolhidos e amados. Aqueles que são santos para com Deus deverão ser amorosos para com todas as pessoas. Observe: O que devemos vestir especificamente:
(1) Compaixão para com os miseráveis: estranhas de misericórdia, as misericórdias mais afáveis. Aqueles que devem tanto à misericórdia devem ser misericordiosos com todos que são objetos de misericórdia. Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso (Lucas 6.36).
(2) Benignidade para com nossos amigos e com aqueles que nos amam: Uma disposição atenciosa fica bem para os eleitos de Deus; porque o plano do evangelho não é somente acalmar a mente das pessoas, mas abrandá-las e promover amizade entre elas, bem como reconciliação com Deus.
(3) Humildade: em submissão àqueles que estão acima de nós e condescendência àqueles abaixo de nós. Não deve somente haver comportando humilde, mas uma mente humilde. Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração (Mateus 11.29).
(4) Mansidão para com aqueles que nos insultaram: ou tenham sido de alguma forma ofensivos a nós. Não devemos ser transportados em qualquer tipo de independência pelos nossos ressentimentos de indignidade e negligências; mas devemos prudentemente controlar nossa própria ira e pacientemente suporta a ira dos outros.
(5) Longanimidade para com aqueles que continuam a ofender-nos: A caridade é sofredora, bem como benigna (1 Coríntios 13.4). Muitos podem suportar uma provocação breve, mas ficam cansados quando ela se estende por um longo período. Mas devemos ser longânimos quando somos insultados pelos homens e repreendidos pela Providência divina. Se Deus é longânimo para conosco, diante de todas as nossas provocações a Ele, também deveríamos exercitar a longanimidade para com outros em situações semelhantes.
(6) Suporte mútuo diante das fraquezas e debilidades: em que todos nós labutamos: suportando-vos uns aos outros. Todos nós temos alguma coisa que precisa ser suportada pelos outros, e essa é uma boa razão por que deveríamos suportar os outros naquilo que discordamos. Necessitamos da mesma boa ação dos outros que estamos dispostos a mostrar a eles.

(7) Uma prontidão em perdoar injustiças: perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro

Enquanto estivermos neste mundo, onde há tanta corrupção em nosso coração e tanto motivo para diferenças e contendas, rixas acontecerão de tempos em tempos, mesmo entre os eleitos de Deus, que são santos e amados, como ocorreu com Paulo e Barnabé, quando houve uma contenda tão séria entre eles, que se apartaram um do outro. (Atos 15.39), e como ocorreu com Paulo e Pedro (Gálatas 2.14). Mas, é nosso dever perdoar um ao outro nessas situações; não guardando rancor algum, mas suportar a afronta e ignorá-la. E a razão é: assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. A ponderação de que tantas transgressões foram perdoadas por Cristo é um bom motivo para perdoarmos por Cristo é um bom motivo para perdoarmos o próximo. Um dos argumentos a favor da divindade de Cristo é que Ele tinha autoridade para perdoar pecados; essa é uma parte do exemplo dele.

 que somos obrigados a seguir, se queremos ser perdoados. Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. (Mateus 6.12)O ELEITOS DE DEUS, SANTOS E AMADOS, DE ENTRANHAS DE MISERICÓRDIA, DE E, MANSIDÃO, LONGANIMIDADE;”

(COLOSSENSES 3:12)

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